Mamonas Assassinas: a história de “Robocop Gay”, a música que nasceu para um showmício

A música “Robocop Gay” dos Mamonas Assassinas é um dos maiores hits da banda e um hino do humor brasileiro. Mas você sabia que a música nasceu para um showmício?

No início da década de 1990, o vocalista Dinho, conhecido por sua veia cômica, estava com a banda Utopia. Ele foi convidado para participar de mais de 60 showmícios durante as eleições de 1994. O convite para a última apresentação veio do candidato Geraldo Celestino, que concorria a deputado.

Para a ocasião, Dinho teve a ideia de criar uma música. Assim nasceu “Demerval, o Machão”, uma performance que conquistou o público presente. O sucesso da apresentação inspirou Dinho a buscar novas oportunidades.

No mês seguinte, Dinho conseguiu acesso a um estúdio com o produtor Rick Bonadio. Lá, gravaram “Pelados em Santos”. Mas a história não parou por aí.

Dinho, juntamente com os outros membros da banda, decidiu dedicar uma atenção especial à música. Inicialmente, a letra estava curta, e para atender às expectativas, Dinho escreveu a segunda parte. A fita com “Pelados em Santos” e “Robocop Gay” chegou às mãos de Rick Bonadio, que ficou impressionado com o trabalho dos Mamonas Assassinas.

O produtor não hesitou e ligou para Dinho, expressando seu entusiasmo e interesse em gravar mais músicas com a banda. Esse encontro crucial foi o catalisador que lançou os Mamonas Assassinas ao estrelato nacional.

A partir daí, a história da banda se transformou em um fenômeno que transcendeu gerações, e “Robocop Gay” se tornou um hino do humor brasileiro.

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